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março 17, 2010

Como se comporta o Bebê - semana a semana


Período Embrionário

É o período que vai da implantação do ovo na parede uterina ao tempo que o embrião começa a apresentar formas humanas identificáveis.

5ª semana – O bebê mede 1 milímetro. O embrião começou a desenvolver o cérebro e a medula espinhal. Ele se desenvolve da cabeça para baixo de modo que nesse estágio a parte inferior de suas costas ainda não está completamente formada, assemelhando-se mais a uma cauda.

8ª semana – O embrião mede de 22 a 24 milímetros ao final do 2º mês. O coração começou a bater. A desproporção entre a cabeça e o tronco denuncia o crescimento do cérebro. É nessa fase que o embrião toma características
humanas e inicia o desenvolvimento das feições fisionômicas. Os membros aparecem como tocos e se alongam. Os dedos das mãos e dos pés são visíveis embora ligados por uma membrana. Tal qual um cavalo marinho executa seus primeiros movimentos no líquido amniótico, mexendo a cabeça para frente e para trás.

9ª semana – Entre 8 e 9 semanas a ultra-sonografia permite notar um espessamento do saco gestacional, fenômeno que representa a placenta em desenvolvimento, definindo seu lugar de implantação no útero. O sistema nervoso e todos os demais sistemas do organismo humano, assim como a placenta, encontram-se em fase de amadurecimento.
Crescem os olhos e orelhas, a boca se aperfeiçoa para, junto com os demais órgãos internos, permitir ao bebê a sucção.

10ª semana – O embrião atinge 4 cm e muda de nome: agora é feto. Todas as suas estruturas já estão formadas.
Se for do sexo feminino, já possui até os ovários com seu suprimento de óvulos para toda a vida. Nas próximas
semanas, este novo ser só terá o trabalho de crescer. A mãe não percebe seus movimentos, mas lá dentro ele treina abrir e fechar a boca e as mãos – os dedinhos ainda são ligados por uma membrana, como pés de pato, mas é capaz de dobrá-los. Uma brincadeira divertida no aconchego do útero.

11ª semana – A mulher deve estar atenta a qualquer sinal de sangramento nesta época. Um bom relacionamento
com o obstetra é fundamental, uma pessoa a quem a mulher pode confiar seus problemas e dúvidas. Entre 10 e 12 semanas, ela volta ao médico para uma 2ª consulta.

12ª semana – O feto possui de 7 a 9 centímetros. As estruturas ósseas começam a se ossificar, isto é, a adquirir consistência. A genitália externa se diferencia mostrando se o bebê é um menino ou uma menina. Esta definição, na realidade, ocorreu no momento da fecundação, com a fusão dos cromossomos da mãe e do pai. Agora, trata-se de um amadurecimento dos órgãos femininos ou masculinos, de acordo com o sexo definido naquela época. Os dedos possuem unhas, o bebê se movimenta ativamente. Seus órgãos começam a trabalhar em regime experimental.
O rim já tem alguma capacidade de filtrar a urina e o intestino possui capacidade funcional, embora não funcione de verdade. A placenta aparece bem definida na ultra-sonografia, assim como a cabeça. O que permite determinar
a idade da gravidez é o índice de crescimento do feto. Todo o equipamento físico básico do embrião já está funcionando e todos os órgãos internos já estão formados. As mãos são bem formadas e liberadas da membrana, o bebê é conhecido como feto, a placenta começa a desempenhar sua função.

Período Fetal

De agora até o final do 9º mês os órgãos vão se complementar, amadurecer e se aperfeiçoar. Ao 4º mês podem-se perceber os movimentos fetais. Durante o 7º mês, a maioria dos bebês vira de cabeça para baixo e nessa posição se acomodam.

13ª semana – Depois de ouvir os batimentos do coração do bebê, na semana anterior, no consultório do médico, a gestante adquire maior confiança e segurança. É como se tivesse certeza de que seu bebê está ali mesmo,
com ela, seguro. O útero sai da pelve óssea e os contornos da barriguinha se insinuam. Ela agora já pode usar roupas de grávida e contar para todo o mundo como está feliz. É o início do segundo trimestre, ou o trimestre da curtição.

14ª semana – A criança, ou melhor, o feto, já tem a aparência de um verdadeiro bebê, com os traços fisionômicos
marcantes que o distinguem de todas as outras pessoas. Neste tempo que se segue até o nascimento, ele usará todo seu potencial para desenvolver-se física e mentalmente. Protegido na barriga da mãe, só tem a engordar e aprender.

15ª semana – Aparecem rudimentos de pêlos nos lugares certos: sobrancelhas e cabeça.

16ª semana – O feto mede de 13 a 17 centímetros e pesa 100 gramas. A área sexual está completamente diferenciada, a placenta bem definida, mostrando que ele tem uma boa fonte de alimentos, já possui movimentos respiratórios – aspira e deglute o líquido amniótico, eliminando o excesso. Fecha inteiramente as mãos.

17ª semana – A literatura médica afirma que, a partir do 4º até o 5º mês, o bebê rema com os braços, bate as pernas e dá cambalhotas, tornando-se progressivamente mais seguro em seus movimentos. Esses folguedos vão treinando o seu sistema nervoso, exercitando seus músculos e constituem suas primeiras experiências.

18ª semana – O bebê treina seus reflexos e impulsos de pegar e tatear, contorcer-se, dar pontapés e socos e chupar o dedo.

19ª semana – Os rudimentos para os dentes permanentes encontram-se em formação ao lado da base para os dentes de leite.

20ª semana – A altura do útero já alcança o umbigo. A mãe já percebe os movimentos do bebê. Ele já tem 300 gramas, tem cabelos e está imerso em 400 mililitros de líquido amniótico. Lá dentro da barriga ele chora, dorme, brinca com os dedos denotando, segundo alguns especialistas, intensa vida psíquica. Ele tem metade do comprimento
que deverá ter ao nascer, tem períodos de sono e de atividades. Na ecografia pode-se ver o sexo do bebê.

21ª a 23ª semana – O bebê apenas se exercita e aperfeiçoa o que aprendeu.

24ª semana – Ele tem agora 600 gramas e começa a engordar. Se nascer neste momento, tentará respirar, mas não conseguirá. Seus pulmões são os únicos órgãos que não têm treinamento experimental dentro do útero: ele só funciona mesmo com a 1ª golfada de ar, no exterior. Por enquanto, o sistema respiratório, ainda imaturo, não lhe dá condições de sobrevivência. O bebê já tem reflexo de sucção e escuta sons. O bebê é recoberto de vernix, uma substância cremosa que protege sua pele dentro do útero. Ele reage a barulhos fortes, à música e a vozes conhecidas.

25ª semana – É o início do 3º trimestre de gestação, aquele em que a mulher pede que o neném nasça logo. A criança possui um sentimento conjunto do corpo: percebe a diferença de estar dormindo e acordada, entre movimento
e descanso, entre conforto e desconforto. Com seu ouvido bem desenvolvido, percebe os ruídos do organismo de sua mãe, os batimentos de seu coração, que a embalam, os barulhos da digestão e, dependendo da intensidade, até o som da rua, de música, além das vozes da mãe e do pai.

26ª a 27ª semana – A criança interrompe seu trabalho para descansar, para cochilar ou para dormir profundamente.
Seu ritmo de vida combina com o da mãe. Os cientistas descobriram que o bebê, quando dorme ao mesmo tempo em que a mãe, começa a sonhar em sincronia com ela, como se as ondas mentais se transmitissem de um para o outro. O que ele sonha, entretanto, jamais saberemos. Estas impressões sensoriais pré-parto formam a base de nossos sonhos durante toda a vida. É uma pena não termos memória pré-natal.

28ª semana – O bebê mede 38 centímetros, bem distribuídos em 1 kg de peso. A medicina já tem condições de cuidar dele e lhe dar condições de sobrevida, se por acaso tiver de nascer. Se ele nascer, os maiores problemas serão a imaturidade dos pulmões e o mecanismo de controle da temperatura do corpo que ainda não é capaz de funcionar adequadamente. Suas proporções estão mais próximas das do recém-nascido, ou seja, a cabeça parece apenas maior que o restante do corpo, e começa a tomar posição cefálica, virando-se para baixo. Se houver perigo na continuação da gestação, o obstetra, depois de determinar a idade exata do feto, pode sugerir uma cesariana.

29ª semana – O olho do bebê percebe diferenças entre luz e sombra, mas não distingue cor e forma. Abre os olhos e enxerga o mundo à meia-luz. Seus outros sentidos vão sendo descobertos e testados pouco a pouco: o tato, quando ele bate nas paredes uterinas ou consegue agarrar o cordão umbilical; o gosto, quando deglute o líquido amniótico ou chupa o dedo; a audição quando a mãe conversa com ele ou há música no ambiente.

30ª semana – Faltam 10 semanas para o fim da gestação. O bebê já é capaz de reagir com vigor aos estímulos
externos. Ele fica quietinho ao ouvir o som da voz da mãe, impacienta-se se ela fica nervosa, dá chutes se está numa má posição. Uma grávida foi a uma festa onde o som do rock era muito alto. Enquanto dançava, sentiu um pontapé do bebê em sua barriga, seguida de uma contração tão forte que acabou percebendo a mensagem: o bebê estava incomodado com o barulho.

31ª semana – Seus movimentos estão mais consistentes, rígidos. É como se ele soubesse o que quer.

32ª semana – Com 42 centímetros e 1700 g, o bebê, apesar de inteiramente formado, possui reservas insuficientes
de gordura, o que vai se desenvolver ao longo das próximas semanas.

33ª a 35ª semana – Engordando, ele fica mais bonitinho, perdendo um pouco a aparência de um velhinho. As rugas se enchem de carne, suas formas se arredondam, processo que se estenderá até o nascimento.

36ª semana – Ao atingir o máximo de 1 l de líquido amniótico, esta quantidade começará a diminuir, o que serve de diagnóstico para a verificação da data do nascimento: através da quantidade de líquido, o médico sabe se o bebê está passando ou não da data. Ele tem agora 2,5 kg e mede 47 cm. Durante o 9º mês o feto só vai ganhar peso, até 30 gramas por dia.

O bebê desce para a pélvis com a cabeça firmemente encaixada

37ª semana – Inteiramente formado em todos os sentidos, se nascer agora o bebê terá diferenças apenas no nível de saturação de determinados sistemas.

38ª semana – Já não é mais prematuro. Há 2 semanas da data provável do parto, já será, na linguagem médica, um bebê a termo. O útero muda de forma, empurrando-o 5 cm para baixo em direção à bacia. Nesse período ele pode aumentar 28 gramas de peso a cada dia.

39ª semana – O pouco que resta de líquido amniótico é renovado a cada 3 horas. O intestino do bebê está cheio de mecônio, cuja eliminação constituirá sua 1ª função ao nascer. O mecônio que acostuma assustar as mães marinheiras de 1ª viagem não passa da secreção das glândulas alimentares do feto misturadas ao pigmento da bílis e células da parede do intestino e tem cor esverdeada.

40ª semana – Com 50 centímetros e 3 kg, o bebê chora ainda dentro da barriga da mãe, antes de nascer, quando o organismo da mãe começa a empurrá-lo para fora. Teorias recentes falam da angústia do nascimento. O bebê nada sabe do que vai acontecer ou para onde irá. Todo aquele mundo de completa satisfação em que vivia de repente o rejeita e ele se vê lançado ao desconhecido.

O que o salva? A voz da mãe!!



Fonte:http://www.lalalila.com.br/GESTA%C3%87%C3%83O%20SEM%20ESTRESSSE.pdf

Um comentário:

Anônimo disse...

MUITO FOFO! PARABÉNS MAMAE!

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